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Kite Wave Trip Peru - Pacas Mayo


A onda perfeita existe? Sim! E eu tive a oportunidade de “tentar” velejar ela ( foco no tentar porque lá eu sou backside e foi uma triste performance)




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Nos passamos ao todo 15 dias no Peru. 10 dias dedicados ao kite wave e o restante aproveitamos pra conhecer um pouco mais desse país tão incrível.



Voamos de São Paulo para Lima. Para chegar em pacas Mayo existem dois aeroportos próximos: Trujillo e Chiclayo. Ambos tem uma distância parecida de carro até Pacas Mayo e uma duração de voo de Lima bem parecida também. Da pra se aventurar e ir de carro de Lima, mas é um longo caminho.






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O hotel mais conhecido e procurado por quem vai velejar ou surfar é o El Faro, ele leva esse nome devido ao farol que fica bem na frente de onde inicia as ondas. O hotel fica bem na frente da praia, sendo o mais perto pra se hospedar. Você consegue sair velejando bem da frente do hotel, fazendo com que seja uma ótima escolha. Mas, por mais que ele leve o nome de Resort, ele passa bem longe disso. O lugar é lindo mas não dá pra chegar esperando uma experiencia full glam ( apesar do valor da diária ). Mas é a melhor opção de fato.



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Tivemos a sorte de pegar uma semana inteira de vento, um dos dias inclusive não consegui velejar nem de kite 6 de tão forte. No restante dos dias velejei bem de Kite 8, teve apenas um dia que o vento caiu e só kite grande entrava.













O velejo é bem técnico e digamos que cheio de obstáculos. Pra começar, o ideal é que todos , serio toooodos, independente do nível de velejo pague o “seguro bote” . Seguro bote é na verdade uma diária que você paga para alguns caras locais te ajudarem a decolar/pousar e eles ficam na areia o dia inteiro a postos para entrar na água mediante algum perrengue. E é mais fácil acontecer perrengues do que você imagina. Se você passar do Hotel, nem que seja 2m o vento vai cair, e seu kite vai cair e você vai precisar do bote. Se você não paga antecipado o valor desse resgate sai por volta de 100 dólares ( a diária quando fomos era 15 dólares por pessoa). Eu mesma derrubei o kite saindo no primeiro dia, mas eu ja estava na beira então não precisei de barco.


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Existem algumas dicas importantes na hora de entrar e sair da água. Pra entrar você tem duas opções: na frente do El Faro ou na frente do hotel. Se optar por sair na frente do farol você vai encontrar um terreno com muita pedra pra montar o equipamento e muuuuita pedra pra entrar também. Porém o vento é mais limpo, eu entrei no primeiro dia por lá porque na minha cabecinha de vento parecia mais fácil ( não repeti essa audácia nenhum dos outros dias hahah).


Pra entrar na frente do hotel, a gente monta o equipamento normalmente e levanta o kite na direção da água e ja entra muito rápido, tipo muito rápido mesmo pro kite não cair. As primeiras orças são estranhas, mas a medida que vai entrando vai fazendo mais sentido e é só diversão. ( mentira tem várias redes de pesca e algumas pedras que precisam de atenção, mas ai de fato é só diversão). Na hora de sair a mesma coisa, você mira no hotel e chinela pra lá haha coloca no rumo e vai, porque bem na beira começa a cair de novo o vento e ninguém quer kite na areia né.


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Talvez eu tenha te convencido a não ir? Kkkkkk mas depois de tudo isso, eu juro que mesmo assim vale a pena! As ondas são incríveis, e até no dia maior você consegue passar a arrebentação sem muito sofrimento. Eu fiquei a maior parte do tempo na segunda sessão das ondas, porque eu sou frouxa, e mesmo assim dava pra passar tanto tempo na mesma onda que você terminava com as pernas exaustas! Quem conseguia pegar a onda bem do pico passava muitooo tempo na onda. É uma esquerda de mais de 1km, é onda que não acaba mais. A gente apelidou de expresso pacas Mayo, quando você conseguia pegar a onda no comecinho e ia até na frente do hotel. Nossa a sensação é indescritível. É realmente mágico estar naquele lugar.


Pra quem surfa é melhor ainda, já que nos dias que o vento não aparecer tem outras coisas pra fazer. No geral a temperatura fora da água é frio, mas nada demais, uma calça e um casaco davam conta. Durante o pico do sol até de short dava pra ficar, a noite que pedia mais um moletom. Agora dentro da água é muito frio, eu sou cearense então sou acostumada com água quentinha! O uso do longjohn ( roupa de borracha) é indispensável. Eu levei um 3,2mm e passei frio, pra melhorar usei um maio de 1mm por baixo e um dos dias consegui uma jaqueta de neoprene pra botar por cima de tudo. Acho que o ideal é o John 4.3mm.


Na cidade mesmo, não tem outras atividades tão interessantes. É uma vibe bem deserto.


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Ao final da nossa viagem optamos por fazer uma turistada. Pegamos um voo de volta pra Lima e alugamos um carro. Descemos para o sul de Lima em direção a cidade de Paracas. No caminho existem algumas praias famosas do Peru, como Punta Rocas. Paramos lá para conhecer e almoçar antes de continuar na estrada. Em Paracas rola velejo também, tanto no parque nacional quanto na praia na cidade. Não conseguimos velejar porque nosso tempo lá era curto mas o vento tava bem forte. A gente entrou em contato com a galera da Kangoroo Kite Paracas, eles organizam as expedições pra velejar no parque e tem uma base na praia pra velejar na cidade. Paracas já é uma cidade mais desenvolvida para o turismo, então tem vários restaurantes bons, praias bonitas, feirinhas e etc.



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Mas, a atração principal de Paracas é o Parque. Ele abre de 9h as 17h e você consegue entrar com seu próprio carro. Pelo google maps você consegue olhar as praias mais legais da região e vai parando dentro do parque pra conhecer. Em alguns pontos dentro tem umas bases com lanchonete e banheiros. Nos aventuramos um pouco fora da trilha (nem sei se podia hahaha) para conhecer umas praias diferentes e foi incrível. Queríamos ter passado mais tempo dentro do parque!











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Nossa ultima parada foi numa cidade a 1h de distancia de Paracas chamada Huacachina. É um oásis no meio de um deserto de Dunas. Mas devido sua proximidade com a cidade vizinha da pra chegar de carro normal até o hotel. Dali em diante, pra fazer os passeios no deserto é preciso pagar um carro 4x4 credenciado ( eu chamei de carro mas é um híbrido entre um utv e um buggy) ou ir a pé. Esses passeios se iniciam de dentro da cidade mesmo. Dois dias lá é mais do que suficiente. Fizemos um passeio diferente, para um oásis seco, com várias arvores secas, que formavam um visual muito legal pra fotos. Foi um perrengue pra achar um motorista que conhecesse esse lugar e quisesse ir ( porque alegavam ser muito longe). O carrinho deu prego duas vezes kkk foi incrível! O lugar é bem conhecido por ser bom para pratica de sandboard.

Por fim retornamos para Lima, passeamos no Shopping Mira Flores, que tem um visual surreal. Na verdade essa parte da orla de lima é muito linda! Comemos o melhor ceviche da viagem e retornamos pra casa!


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